

II Concurso Internacional
de Autores Infantojuvenis
Atrevida
II Antologia Atrevida
"A Pátria é a infância"
Autêntica Literatura Infanto-Juvenil
Este livro é um milagre, uma autêntica declaração de intenções que veio para ficar, para vingar e para reivindicar o lugar que merece dentro das letras lusófonas.
Este livro vem de todos os cantos da lusofonia e dirige-se ao mundo inteiro, cantando e contando verdades que merecem ser lidas, ouvidas e vividas, e com as quais temos todos muito que aprender.
Este livro é uma demonstração de liberdade, criatividade e força imaginativa com as que os jovens autores de entre oito e catorze anos de toda a lusofonia podem contribuir ao vigor e saúde da língua lusófona.
Este livro é o vosso livro, amigos atrevidos, vós que não tendes medo de vos adentrardes nas florestas da mais poderosa e livre imaginação, a dos autores infanto-juvenis, que contribuem, aqui, com o seu puro e descarnado verbo para devolver à literatura infanto-juvenil o lugar que sempre lhe pertenceu.
Bem-vindo à palavra nova, à vanguarda do porvir, ao universo atrevido. Apenas tereis de vos adentrar nestas páginas para vos deliciardes com o inédito, entre suspiros de esperança e emoção e serdes partícipes da cerimônia atrevida da infância!
Entrega de Prêmios II Concurso Atrevida.
Lançamento oficial da II Antologia Atrevida.
Salão Nobre da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2014
![]() Marta Baptista do Amaral - Vencedora1o Lugar da II Antologia Atrevida! | ![]() Vecendores da II Antologia AtrevidaFoto oficial todos os antologados. Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Marta Silva - mestre de cerimôniasSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. |
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![]() Grupo de Dança infanto-juvenilApresentação de peça de dança contemporânea infanto-juvenil inspirada no conto vencedor da I Antologia: "Gotinha medrosa". | ![]() Clara Palma - júriSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Entrega do 2º colocado.Marta Silva, Fernando Pinto do Amaral e Catarina Fernandes (2a colocada). Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. |
![]() Marta Silva e Catarina FernandesSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Depoimentos Atrevidos!!Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Javier se impressiona!Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. |
![]() Depoimentos atrevidos!Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() atrevida2014004Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Javier Betemps e Marta SilvaSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. |
![]() Salão cheio!Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Equipe AtrevidaSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. | ![]() Salão cheioSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2014. |
Alice Vieira
LISBOA
Nasceu em 1943 na Av. Almirante Reis, em Lisboa, donde saiu aos 15 dias de idade. Desde então tem repartido a sua vida por vários lugares – Lapas, Rio de Mouro, Ericeira, Costa Nova, Paris, etc. – mas regressa sempre ao lugar de origem.
Estudou para professora – e nunca foi professora. Nunca estudou para jornalista – e foi a sua profissão durante a vida inteira. Quando os filhos tinham 10 anos, publicou "Rosa, Minha Irmã Rosa" e decidiu então entrar na aventura de escrever livros. Ainda lá está.
Fernando Pinto do Amaral
LISBOA
Nasceu em Lisboa, no ano de 1960, e foi uma criança que para os outros talvez parecesse mais feliz do que era. A sua família gostava muito dele – o pai, a mãe e um irmão oito anos mais velho que morreu aos vinte anos de idade num acidente de carro. Esse irmão era muito bonito e rebelde, o que hoje chamariam um «bad boy». As raparigas adoravam-no e enquanto ele ia sair com os amigos, Fernando ficava em casa a ler e a brincar, passando longas horas num mundo paralelo, onde libertava a imaginação. Foi desta maneira que começou a escrever.
Continua a gostar de ler e de escrever porque precisa de sair dele próprio, de fugir, de inventar coisas e pessoas diferentes daquelas que encontra todos os dias. Um escritor argentino cego chamado Jorge Luis Borges disse um dia: «Escrevo com a seriedade com que uma criança brinca». Fernando concorda com esta frase, porque sente que a escrita é uma brincadeira – uma brincadeira que nos faz rir e chorar e muitas outras coisas, mas sempre uma brincadeira, como a própria vida.
Maragrida Silva
LISBOA
Nasceu em Lisboa, no ano de 1960, e foi uma criança que para os outros talvez parecesse mais feliz do que era. A sua família gostava muito dele – o pai, a mãe e um irmão oito anos mais velho que morreu aos vinte anos de idade num acidente de carro. Esse irmão era muito bonito e rebelde, o que hoje chamariam um «bad boy». As raparigas adoravam-no e enquanto ele ia sair com os amigos, Fernando ficava em casa a ler e a brincar, passando longas horas num mundo paralelo, onde libertava a imaginação. Foi desta maneira que começou a escrever.
Continua a gostar de ler e de escrever porque precisa de sair dele próprio, de fugir, de inventar coisas e pessoas diferentes daquelas que encontra todos os dias. Um escritor argentino cego chamado Jorge Luis Borges disse um dia: «Escrevo com a seriedade com que uma criança brinca». Fernando concorda com esta frase, porque sente que a escrita é uma brincadeira – uma brincadeira que nos faz rir e chorar e muitas outras coisas, mas sempre uma brincadeira, como a própria vida.
Ondjaki
LUANDA
Era para ter se chamado Ondjaki, mas os pais decidiram chamar-lhe Ndalu. Nasceu em Luanda ainda no século passado, no ano de 1977. Estudou na escola Aplicação e Ensaios, mas sob forte insistência dos pais. Gostava de estigar quando era criança e ainda gosta. Gostava do mar e de um barco chamado "Tchindaya".
Um dia de repente começou a escrever poemas e estórias. Gosta das palavras "varanda", "arejado", "sandália". Tem um amor infinito por crianças, pela poesia e pela sua Avó Agnette.
"Del Mar"
QUELIMANE
No Índico chamam-lhe “Menino do Mar” porque nasceu lá perto, bem junto ao Rio dos Bons Sinais, em Quelimane. Sim, “Menino do Mar” e nunca lhe deram outro nome, que não este. E nele moram Zambezes e Tejos. Há também quem lhe chame “Mariñeiro”. No Golfo da Biscaia também lhe chamam “O Mar” e junto ao Mar Tirreno chamam-lhe “Do Mar” - curioso, nunca se lembrou de tanta coincidência junta. Diziam as antigas lendas africanas, que lá nos mares distantes, bem longe, havia abismos medonhos e profundos. Terá ele algum abismo profundo que abriga desde tempos imemoriais? Sabe, como corpo estranho, que se encontra preso nas entranhas de mares distantes mais a norte, junto ao Atlântico e a fala do mar Índico, que transporta, ecoa ao longe, lá muito ao longe, faz tempo, muito tempo. Se ele não chegar ao seu destino, chegará o seu pequeno barco de sonhos, que procura um destino seguro.
Delmar Maia Gonçalves nasceu a 5 de Julho de 1969 em Quelimane, Província da Zambézia, na República de Moçambique.
Clara Palma
FARO
Conterrânea do Grande António Ramos Rosa de há doze anos para cá, Clara Palma é autora de “Gotinha Medrosa”, texto vencedor do I Concurso Internacional de Escritores Infanto-Juvenis La Atrevida, que maravilhou a gregos e troianos personificando numa teimosa e convincente gotinha de água, o medo e as dúvidas de muita gente.
Autora Atrevida e exemplo a seguir para as novas gerações da literatura infanto-juvenil lusófona, define-se a si mesmo como fisicamente normal para a sua idade, não sendo morena como o seu nome indica, mas também não sendo pálida. Alegre, divertida, vaidosa, perspicaz e diplomata, gosta de ler, escrever, estudar e adora ir à escola. Nos tempos livres é pintora, atleta e está a aprender a tocar viola. Também adora a natureza e os animais - tem uma cadela, duas gatas e dois peixes com os quais brinca sempre que pode.
Isabel Garcez
LISBOA
É licenciada, mestrada e quase doutorada. Gosta de estudar, portanto. Estuda principalmente Literatura e a forma como a Literatura faz as pessoas mais felizes e inteligentes. Tem a profissão perfeita porque faz livros há 17 anos e porque acredita que os livros são mesmo importantes na nossa vida. Ainda por cima, trabalha numa editora fantástica, a Caminho, que publica há muitos anos muitos livros para crianças e jovens.
Pertence à Associação Cultural Prado, que, como o nome indica, é uma associação cheia de gente que gosta de ruminar com os assuntos e as coisas que o mundo todo à nossa volta disponibiliza. Gosta muito de participar em congressos porque adora ouvir o que os outros pensam.
António Carlos Cortez
LISBOA
Nasceu em 1976, em Lisboa. Foi criado em Benfica, na Calçada do Tojal, rua onde, até inícios dos anos ´90, se realizaram memoráveis jogos de futebol entre o Borússia do Monte Lá De Baixo e o Cantareira. Nas cinco épocas em que militou nessa equipa (1984-1989) foi eleito segundo melhor marcador, atrás do mítico Miguel Ângelo de que todos ouviram falar.
Foi também um gazeteiro frequente às aulas da Escola Preparatória da Quinta de Marrocos (1987-1990). Ora reprovando, ora chumbando, faltava para ouvir também The Doors, banda que ditatorialmente vincou o seu gosto musical até hoje; e ler poesia, a do «Rei Lagarto», passando por Lou Reed até descobrir alguns malditos. Baudelaire, sobretudo. Um dia fixou estes versos: «Correm turvas as águas deste rio» e pensou em como as palavras dizem o mundo. Foi esse o problema. Pendurou as chuteiras e dedicou-se a tentar fazer das aulas que lecciona um constante encontro com a vida da poesia.
Faz crítica literária. É professor de literatura e tem a convicção profunda de que foi combatente no Vietname entre 1965-1967, onde morreu para reencarnar uma década depois. Tenta ser um bom cristão. Publicou sete livros de poesia. Recusa uma literatura sem forma. Acredita na frase “terrorismo é amor”, que é como quem diz “no mundo do terror, só o amor poderá combatê-lo”. É fã de Roland Barthes, de bons vinhos, bons queijos e boas conversas.