

III Concurso Internacional
de Autores Infantojuvenis
Atrevida
Entrega de Prêmios III Concurso Atrevida.
Lançamento oficial da III Antologia Atrevida.
Salão Nobre da Universidade de Lisboa, 2015
![]() FestaSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Equipe AtrevidaMaria Colom e Willy. Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() FestaSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. |
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![]() Orgulho do diploma atrevidaSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Foto Oficial vencedores III ConcursoSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Paulo MadridSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. |
![]() Participação em palco dos autoresSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Autores atrevidosSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Autores AtrevidosSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. |
![]() Autores AtrevidosSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Autores AtrevidosSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Autores AtrevidosSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. |
![]() Autores AtrevidosSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() IMG_3973(1)Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. | ![]() Marta Amaral e António Carlos CortezSalão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, 2015. |
III Antologia Atrevida
Só para atrevidos
Só para atrevidos. Efetivamente, este livro é só para atrevidos. Se és dos que acreditam no poder da palavra, na sua capacidade emancipadora, na sua possibilidade de realização e de construção de um mundo mais justo e equilibrado, mais emocionante e atrevido; se és dos que olham com esperança para o futuro e reconhecem o presente como um tempo onde praticamente tudo está ainda por fazer ou desfazer, e onde não sobra ninguém nesta tarefa; se és capaz de sorrir todas as manhãs e estás disposto a surpreender-te perante o maravilhoso quotidiano, então, és um atrevido e este é, sem dúvida, o teu livro!
Com esta III Antologia Atrevida continuamos na batalha pela defesa da alegria no mundo contra discursos estéreis e derrotistas, oferecendo uma seleção do melhor da produção literária da mais jovem lusofonia, evidenciando deste modo as possibilidades ainda não devidamente exploradas por parte da comunidade educativa e da sociedade no general daquilo que os mais jovens nos podem oferecer e do muito que todos temos para aprender com eles.
Este livro não te defraudará! Garantimos-te que a sua leitura é uma festa, uma lição e celebração da vida mesma! Alta literatura, atrevidas e surpreendentes criações saídas do imaginário dos jovens da nossa lusofonia.
Atreve-te a ser um atrevido! Entra nas páginas e nas estórias deste livro e prepara-te para uma viagem apenas suspeitada, cheia de alta literatura, surpresas e feliz atrevimento! E lembra-te, para o amor tudo é fácil e nunca o presente esteve tão cheio de futuro!
Membros do Júri
Afonso Cruz
FIGUEIRA DA FOZ
É escritor, ilustrador e músico (pertence à banda The Soaked Lamb).
Em Julho de 1971, na Figueira da Foz, era completamente recém-nascido e haveria, anos mais tarde, de frequentar lugares como a António Arroio, as Belas Artes de Lisboa, o Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira e mais de meia centena de países.
Miguel Manso
SANTARÉM
Nasceu em 1979, em Santarém, com a promessa de uma infância-para-sempre. Quando tudo lhe corria pelo melhor (férias grandes, ribeiras, berlindes) compreendeu que não seria bem assim: tornou adulto e num instante. Já ia para ficar velho e chato mas lembrou-se de reaver uma mania antiga de quando era tenro e esperto: escrever, inventar. Dizem-lhe que está cada vez mais novo.
Cada livro seu que publica é um passo mais firme de volta à casa na árvore, à bolha de saliva, ao botim no charco. Já escreveu nove livros, e de poemas... Reparem como quase gatinha outra vez e avança aos soluços até ao sítio mais sossegado, aí onde escrita e escritor são um ventinho só, misturado.
SANTARÉM
Nasceu em 1979, em Santarém, com a promessa de uma infância-para-sempre. Quando tudo lhe corria pelo melhor (férias grandes, ribeiras, berlindes) compreendeu que não seria bem assim: tornou adulto e num instante. Já ia para ficar velho e chato mas lembrou-se de reaver uma mania antiga de quando era tenro e esperto: escrever, inventar. Dizem-lhe que está cada vez mais novo.
Cada livro seu que publica é um passo mais firme de volta à casa na árvore, à bolha de saliva, ao botim no charco. Já escreveu nove livros, e de poemas... Reparem como quase gatinha outra vez e avança aos soluços até ao sítio mais sossegado, aí onde escrita e escritor são um ventinho só, misturado.
Mallu Magalhães
SÃO PAULO
Minhas viagens a tocar começaram com apenas 15 anos, quando larguei o pouco que tinha para viver de som. Vivo de amor, de ternura, também de medo e de frio. Vivo por coragem.
Nas artes, resultei numa vítma de mim mesma e colho, aí, os frutos do meu próprio vulcão. Tenho o riso frouxo de quem faz o que quer e tem a memória ruim.
Marta Amaral
LISBOA
Vencedora do II Concurso La Atrevida com o texto "Breve Conto do Cantor Mudo", nasceu em Portugal, mas viveu em França até aos três anos. Chegada a Lisboa, contra a vontade dos pais, recusou-se a voltar a falar francês. Desde sempre foi assim, obstinada e pertinaz. E ainda bem, porque se pôde dedicar inteiramente à sua língua, que tanto adora.
Já desde pequena é Marta, a Tagarela. Fala muito, muito, mas mais ainda do que falar, gosta de escrever! A todas as palavras associa uma cor, ou um som, ou um aroma. Gosta de palavras com 'L's: fluido, metálico, lima. Não sabe ainda o que quer ser, mas sabe, e com toda a certeza, que continuará a escrever.
António Carlos Cortez
LISBOA
Nasceu em 1976, em Lisboa. Foi criado em Benfica, na Calçada do Tojal, rua onde, até inícios dos anos ´90, se realizaram memoráveis jogos de futebol entre o Borússia do Monte Lá De Baixo e o Cantareira. Nas cinco épocas em que militou nessa equipa (1984-1989) foi eleito segundo melhor marcador, atrás do mítico Miguel Ângelo de que todos ouviram falar.
Foi também um gazeteiro frequente às aulas da Escola Preparatória da Quinta de Marrocos (1987-1990). Ora reprovando, ora chumbando, faltava para ouvir também The Doors, banda que ditatorialmente vincou o seu gosto musical até hoje; e ler poesia, a do «Rei Lagarto», passando por Lou Reed até descobrir alguns malditos. Baudelaire, sobretudo. Um dia fixou estes versos: «Correm turvas as águas deste rio» e pensou em como as palavras dizem o mundo. Foi esse o problema. Pendurou as chuteiras e dedicou-se a tentar fazer das aulas que lecciona um constante encontro com a vida da poesia.
Faz crítica literária. É professor de literatura e tem a convicção profunda de que foi combatente no Vietname entre 1965-1967, onde morreu para reencarnar uma década depois. Tenta ser um bom cristão. Publicou sete livros de poesia. Recusa uma literatura sem forma. Acredita na frase “terrorismo é amor”, que é como quem diz “no mundo do terror, só o amor poderá combatê-lo”. É fã de Roland Barthes, de bons vinhos, bons queijos e boas conversas.